A evolução das técnicas oftalmológicas possibilitou vários novos tratamentos. Entre eles a injeção intravítrea. Que possibilita o tratamento de algumas doenças da retina.
Contribuindo para a devolução da visão do paciente em alguns casos. Por isso, nos casos em que a injeção intravítrea é indicada, ela deve ser feita para tentar recuperar a visão do paciente ao tratar sua retina.
O Que é Injeção Intravítrea?
Como o próprio nome sugere, a injeção intravítrea é uma injeção aplicada no olho. A injeção é aplicada dentro da parte do olho chamado vítreo.
E se você tem pavor do procedimento saiba que ele não é doloroso ou apavorante como se imagina.
O procedimento em si é muito simples e seu objetivo é liberar medicamentos no vítreo. Essa região do olho contém uma massa gelatinosa, transparente e incolor que preenche o globo ocular.
O vítreo está entre o cristalino e a retina. Uma de suas funções é manter a retina posicionada, evitando seu deslocamento.
Através do procedimento, o médico injetará medicamentos de acordo com a necessidade do paciente.
Como é Feita a Injeção Intravítrea?
O procedimento é bastante simples. Você precisará chegar à clínica cerca de 30 minutos antes da hora marcada.
Dessa forma, será iniciada a dilatação da pupila. Com a pupila dilatada, o paciente é levado para a sala de cirurgia.
Onde será aplicado colírio anestésico, para que o procedimento possa ser feito. Para tal, o paciente é posicionado e a injeção aplicada.
Em seguida o paciente deverá ficar alguns minutos em repouso e poderá ser encaminhado para casa logo após o procedimento.
Tendo em vista que não há necessidade de sutura ou até mesmo de internação após a aplicação da injeção.
Quais Doenças Podem Ser Tratadas com Essa Técnica?
Existe uma gama de doenças que podem ser tratadas com a injeção intravítrea. Entre elas, confira as que são mais frequentemente tratadas com a injeção.
Degeneração Macular Relacionada à Idade do Paciente
A degeneração causa lesão e desgaste de uma pequena área da retina, a mácula. Que é responsável pela visão de detalhes, causando embaçamento visual e percepção de manchas.
Essa degeneração é mais comum em pacientes com idade superior a 55 anos. Podendo evoluir aos poucos. É bem comum que os pacientes convivam com o problema por falta de conhecimento. Por não saberem que os sintomas por não saberem que existe tratamento.
Retinopatia Diabética
A retinopatia diabética é uma complicação do diabetes. Quando não é devidamente tratada, a concentração muito alta de glicose pode alterar a permeabilidade dos vasos sanguíneos da retina.
Ocasionando alterações da visão e o risco de que os vasos se rompam, processo que pode levar o paciente a cegueira.
Os sintomas mais comuns dessa alteração são: visão turva, distorção da imagem, manchas e deslocamento da retina. A doença só demonstra sintomas quando está em seu estágio avançado.
Por isso, é fundamental que pacientes diabéticos tenham um oftalmologista de confiança para acompanhar sua saúde visual regularmente.
Edema Macular Diabético
Considerado uma complicação da retinopatia diabética, o edema macular diabético não apresenta sintomas no início.
Posteriormente, a pessoa começa a enxergar distorções e perceber dificuldade para distinguir as cores.
O diagnóstico do edema é feito com base no exame de mapeamento da retina e tomografia. Visando iniciar o tratamento o mais rápido possível.
As Novas Medicações da Injeção Intravítrea
A injeção intravítrea é um método utilizado desde o século XX no tratamento de doenças dos olhos. No entanto, as medicações utilizadas no procedimento estão cada vez mais modernas.
O que oferece um resultado muito mais positivo para o paciente. Que passa a ter um verdadeiro aliado de ponta no quesito medicações.
E isso obviamente impacta positivamente no resultado do procedimento. Uma vez que os medicamentos atuais são mais efetivos no tratamento.
Quais os Benefícios do Tratamento com Injeção?
O tratamento com a injeção intravítrea em muitos casos apavora os pacientes. Simplesmente pelo receio de visualizar a injeção sendo feita em seu olho.
No entanto, o procedimento é seguro e indolor. Portanto, é mais importante que o paciente foque em todos os benefícios que o tratamento pode ofertar, são eles:
- Ida no mesmo dia para casa;
- Recuperação rápida e pouco incômoda;
- Pode ser realizada mais de uma vez no mesmo paciente sem sofrer qualquer consequência negativa;
- A medicação atua com maior eficácia na área comprometida;
- É rara a ocorrência de complicações.
A injeção intravítrea gera resultados eficazes e vem se destacando como um procedimento essencial no combate à cegueira.
O procedimento de recuperação após a aplicação também é muito simples, de modo que o paciente fica responsável por usar colírio.
O colírio é indicado como um antibiótico nos primeiros três dias após a aplicação da injeção como uma forma de evitar complicações do procedimento.
Portanto, é fundamental que o paciente adote de fato o uso do colírio conforme foi recomendado por seu médico.
Quais as Complicações Possíveis da Injeção Intravítrea?
Uma das grandes vantagens da injeção intravítrea é que o procedimento é muito seguro. Por isso, são poucos os riscos de complicações.
A complicação mais comum é o surgimento de uma pequena mancha de sangue no local onde foi feita a aplicação.
Esse sangramento ocorre na parte mais externa do olho e quando presente, costuma desaparecer em poucos dias.
As complicações mais raras são o deslocamento da retina e a endoftalmite que é uma infecção intraocular. No entanto, é realmente muito raro que esse tipo de complicação aconteça.
Em especial quando o procedimento é feito por uma equipe especializada e capacitada para tal feito.
Além disso, é importante que o paciente tenha consciência e siga o tratamento indicado pelo oftalmologista após a injeção. Que inclui a utilização do colírio prescrito e alguns outros cuidados que são indicados pelo seu médico.
Caso você tenha a recebido a indicação de fazer esse procedimento, consulte um dos nossos especialistas na Retina Clinic.
Todas as dúvidas restantes poderão ser esclarecidas, assim como você poderá contar com a qualidade e confiança de ter a opinião de um segundo especialista, que irá analisar seu caso.